Às vezes dá-me a sensação que a alcunha de
"República das Bananas" dadas ao
"Jardim à beira-mar plantado" vem de... Esperem lá... "Bananas"? "Jardim"? Bah... Já percebi tudo! E acho que vocês também.
A verdade é que o nojo de homem que é Alberto João Jardim voltou ao teatro e a querer ter o papel principal. Desta vez, quis levar mais a sério a sua personagem mais frequente de ditador autoritário e chupista ao dizer que nós somos
«o inimigo do povo da Madeira» e a proferir ameaças ao "Governo de Lisboa" ao dizer que se a Madeira for prejudicada
«a República irá sofrer as consequências». O que é que vais fazer? Um Golpe de Estado e passas a ser o substituto de Oliveira Salazar?
"Inimigos do povo da Madeira"? Ameaças ao poder supremo? Onde é que já ouvi isto? Dá-me a sensação de ter ouvido ideias semelhantes há 75 anos atrás no centro da Europa.
O que João Jardim não tem em comum com os ditadores Europeus de meados do séc. XX é que estes últimos, para além de não serem brejeiros, tinham uma postura física bastante mais atraente e apelativa para as massas.
Das duas uma: ou requeres a independência da Madeira e aí podes continuar a tua ditadura (estilo país do centro de África - a única diferença é que na Madeira entra muito mais dinheiro... vindo de Portugal Continental, claro), ou deixa-te de teatros, porque esse está em exibição há demasiado tempo.
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